Oyasama, não se servia absolutamente da comida provada
secretamente, mesmo por um capricho momentâneo de alguém, antes de ser-lhe
oferecida. Embora Ela tentasse servir, a mão que retinha os hashi não se
levantava de modo nenhum.
Havia um vendedor de amazake em Tanbaiti, que vinha
sempre, mais ou menos, na hora costumeira em que Ela se levantava da sesta.
Um certo dia em que ele veio bater à porta da Residência, a
pequena Tamae, ainda com cinco anos de idade, viu-o e disse à dona Ie Murata
que a acompanhava:
“Vamos
comprar aquele amazake e dá-lo à vovó. ”
Imediatamente, a dona Ie comprou-o e ofereceu-lhe, que,
bastante satisfeita com a bondade da querida neta, tomou a tigela com amazake
e procurou bebê-lo. Entretanto, ao leva-lo à boca, a mão subia demasiadamente e
não conseguia realizar o seu intento de modo algum.
Dona
Ie, diante do fato, disse:
“Ito!
Não podemos oferecer isto à Oyasama! ”
E solicitou a Oyasama que devolvesse a tigela com o
conteúdo.
Ao pensarem bem no caso, isto era lógico. O vendedor vinha
vendendo aqui e acolá. A dona Ie percebeu que, quando ele chegava à Residência,
o conteúdo estava em condição semelhante à sobra de comida dos outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário