sábado, 17 de outubro de 2015

O INESPERADO NASCIMENTO PREMATURO

No primeiro decênio do terceiro mês do primeiro ano de Meiji (1867), o senhor Tyushiti Yamanaka hospedou-se uma noite na Residência (atual Tenri) e, na manhã do dia seguinte, foi cumprimentar a Oyassama, quando Ela lhe disse:
"Senhor Tyushiti, ontem a noite nasceu uma menina na tua casa. Voltes depressa porque todos estão a tua espera."
O senhor Tyushiti que havia pousado na noite anterior, porque julgava ser ainda muito cedo para nascer, respondeu:
"Sim, Senhora!"
Mas não podia crer plenamente. Duvidava. Em todo caso resolveu voltar para Mamegoshi.
Ainda a caminho de casa, encontrou-se com o seu filho, Hikoshiti, que vinha avisá-lo do nascimento. Confirmou-se, então, do fato e se rendeu as palavras Dela, ao inteirar-se, sobretudo, de que o bebê era uma menina.

sábado, 11 de julho de 2015

A OFERENDA SINCERA

Num fim de ano da época em que a família Nakayama estava na maior pobreza, um fiel trouxe belos komotis colocados numa excelente e pesada caixa, dizendo:
 "Peço-lhe para oferecer isto a Oyassama."
Kokan levou imediatamente o oferecimento a Ela, que disse inusitadamente apenas:
"Ah, é!"
E não mostrou nenhum sinal de satisfação.
Dois ou três dias depois, veio novamente um fiel.
Este, apresentando um embrulho simples, entregou dizendo:
"Gostaria de oferecer isto a Oyassama."
O conteúdo era apenas alguns anmotis posto sobre uma casca de bambu.
Como sempre, Kokan levou para mostrar-lhe. Esta manifestou, então, muito satisfeita.
"Coloca-os em oferenda a Deus-Parens imediatamente."
Mais tarde, soube-se que a pessoa anterior era de uma família de muita posse, que havia feito muitos motis no pilão para os dias no Ano-Novo. E trouxe aqueles motis para oferecer à Residência, porque os tinha de sobra. Pessoa posterior era de família pobre, que conseguira fazer aqueles motis com bastante de dificuldade. Como se diziam: "Isto também é graça de Deus-Parens. Os primeiros, no que quer que seja!" Havia retirado os primeiros que conseguira socar e fazer, para levá-los à Residência.
Oyassama sabia perfeitamente o espírito de cada um deles.
São muito numerosos os exemplos parecidos como estes, pois que, depois disso, numerosos fiéis vieram à oferecer-lhe, de vez em quando, coisas raras para que servisse.
No entanto, contentava-se sempre muito mais com o espírito sincero de quem oferecia do que com o conteúdo do oferecimento.
Assim, se era um oferecimento que partia de um espírito de orgulho, embora comesse em virtude do empenho das pessoas mais próximas, dizia:
"Não há nenhum gosto, como se estivesse comendo constrangido quando não se deseja."
E isto era frequente.
Notas:
Komotis é moti pequeno geralmente de forma arredondada.
Anmoti é moti com doce de feijão no seu interior.
Adaptado do livro "IMAGENS DE OYASSAMA - 1 tomo"

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A SOBRA DE AMAZAKE

Oyasama, não se servia absolutamente da comida provada secretamente, mesmo por um capricho momentâneo de alguém, antes de ser-lhe oferecida. Embora Ela tentasse servir, a mão que retinha os hashi não se levantava de modo nenhum.
Havia um vendedor de amazake em Tanbaiti, que vinha sempre, mais ou menos, na hora costumeira em que Ela se levantava da sesta.
Um certo dia em que ele veio bater à porta da Residência, a pequena Tamae, ainda com cinco anos de idade, viu-o e disse à dona Ie Murata que a acompanhava:
“Vamos comprar aquele amazake e dá-lo à vovó. ”
Imediatamente, a dona Ie comprou-o e ofereceu-lhe, que, bastante satisfeita com a bondade da querida neta, tomou a tigela com amazake e procurou bebê-lo. Entretanto, ao leva-lo à boca, a mão subia demasiadamente e não conseguia realizar o seu intento de modo algum.
Dona Ie, diante do fato, disse:
“Ito! Não podemos oferecer isto à Oyasama! ”
E solicitou a Oyasama que devolvesse a tigela com o conteúdo.

Ao pensarem bem no caso, isto era lógico. O vendedor vinha vendendo aqui e acolá. A dona Ie percebeu que, quando ele chegava à Residência, o conteúdo estava em condição semelhante à sobra de comida dos outros.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

O MOTI DO AMOR

                Era meado de maio de 1882 (15º ano de Meiji), dona Sato Iburi veio de Itinomoto, trazendo moti para oferenda. Ao mostra-lo, Oyassama, disse:
                “Hoje, haverá filhos que regressarão de longe. Peço que os distribuas a eles. ”
                As pessoas próximas a ela, deixaram o referido moti guardado conforme as palavras, imaginando quem regressaria por acaso.
                Então, à tardinha, regressaram quatro pessoas que, na época, estavam missionando em Enshu*: Os senhores Takai, Miyamori, Izutsu e Tatibana.
                Sobretudo, mais ou menos ao meio dia, os quatros estavam para almoçar em Ueno, na região de Iga**, quando resolveram suportar a fome para regressar à Jiba o mais cedo possível, de maneira que, além de estarem com as pernas bambas de cansaço, estavam sentindo muita fome.
                Naturalmente, não é necessário frisar que os quatro receberam com muita alegria e gratidão o moti que continha a benevolência Dela.

*Atual província de Shizuoka
** Zona norte da atual província de Mie


Adaptado do livro “Imagens de Oyassama – 1º tomo”

sexta-feira, 12 de junho de 2015

O MELHOR DIA

             Oyassama, nossa mãe, ensinou:
              "Não há um dia que vos não satisfaça. Todos são bons dias. No mundo, costuma-se escolher os dias para tratar de casamento, para celebrar a colocação da última viga, entre outros. Porém, o melhor dia é aquele em que todos estejam com espírito entusiasmado."
Dia primeiro     Início.
Dia dois           Plenitude.
Dia três           Tudo vos nutrirá.
Dia quatro       Felicidade.
Dia cinco        As providências brotarão.
Dia seis           Igualdade.
Dia sete          Nada há a dizer.
Dia oito           Estender-se para as oito direções.
Dia nove         O sofrimento desaparecerá.
Dia dez           Suficiência.
Dia onze         Iniciar-se suficientemente.
Dia doze         Suficientemente pleno.
Dia treze         Tudo vos nutrirá suficientemente.
(Assim sucessivamente)
Dia vinte          Plenamente suficiente.
Dia vinte e um Iniciar-se plenamente suficiente.
(Assim sucessivamente)
Dia trinta          Duplamente pleno.
              Um mês é trinta dias. Trinta dias se reúnem doze vezes e constituem um ano. Não há um dia ruim durante um ano!

quarta-feira, 3 de junho de 2015

100 anos de Imigração Japonesa

Durante as festividades dos 100 anos da Imigração Japonesa, o Kaicho san Shinzo Ohama, foi entrevistado pelo Jornal O Povo, logo abaixo está o link do vídeo, na qual, ele está dançando e cantando o Hino Yorozuyo-Hasshu. (Link)

Yokigurashi

          A vida plena de alegria e felicidade não associada somente com belas palavras e sorrisos, mas saber lidar com as adversidades, tendo o espírito de satisfação. 
Emoticon smile
           No ofudesaki tem os seguintes versos;
"Doravante, direi alegorizando num caminho,
e não digo absolutamente de onde se trata.

Se transporem ladeiras e montanhas, e sarças espinhosas,
e trilhas em precipícios, e espadas...

Verão ainda no meio de chamas e abismos profundos.
Se os ultrapassarem, terão um caminho estreito.

Se passarem pelo caminho estreito passo a passo,
terão um amplo, que é certamente o real."

Ofudesaki parte I, versos 45 ao 49
陽気ぐらしに満ち生活は美しいだけの言葉と笑顔に関連付けられていないが、満足の精神に逆境に対処する方法。Anderson Oliveira
おふでさきの中で、私たちは次のように持っています。
このさきハみちにたとへてはなしする
どこの事さらにゆハんで

やまさかやいばらぐろふもがけみちも
つるぎのなかもとふりぬけたら

まだみへるひのなかもありふちなかも
それをこしたらほそいみちあり

ほそみちをだんだんこせばをふみちや
これがたしかなほんみちでかる

歌46から49まで

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Trabalho sincero

O trabalho realizado com sinceridade plena, se torna mais leve.